top of page
CEASM_site-02.png

Misereor reúne projetos no Dia de Conexão pela Paz


Por Carolina Vaz

Foto de capa: Walter Mesquita


O CEASM e o Museu da Maré participaram, em 23 de setembro, do Dia de Conexão pela Paz, promovido pela instituição alemã Misereor, apoiadora de vários projetos no Rio de Janeiro incluindo o Museu. Desta vez, o encontro anual aconteceu na sede do Se Essa Rua Fosse Minha (SER), em Laranjeiras, proporcionando um dia inteiro de atividades e interações para conectar os projetos.

Momento de interação na entrada do SER. Foto: Ângelo Alves.
Momento de interação na entrada do SER. Foto: Ângelo Alves.

O CEASM aproveitou o espaço da entrada para dispor sua exposição itinerante "Maré e Manguinhos: Mulheres no enfrentamento à pandemia de Covid-19 nas favelas", levando as histórias de mulheres de destaque nos dois bairros ao conhecimento de outros grupos do Rio de Janeiro. O evento se iniciou com a confraternização e café da manhã, seguido pela abertura musical por Stefan Kremer, representante de Misereor, e Mariah, do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDECA). Em seguida, nosso diretor Luiz Antonio de Oliveira e a arte-educadora Adrielly Ribas apresentaram nossa cartilha Maré do Bem Viver, disponibilizada para distribuição.


Alguns dos painéis da exposição. Foto: Ângelo Alves.
Alguns dos painéis da exposição. Foto: Ângelo Alves.

Luiz Antonio de Oliveira apresenta cartilha de direitos Maré do Bem Viver. Foto: Ângelo Alves.
Luiz Antonio de Oliveira apresenta cartilha de direitos Maré do Bem Viver. Foto: Ângelo Alves.

A manhã do evento ainda teve mais dois momentos de conexão, sendo o primeiro uma ciranda guiada pelos representantes do CEDECA e da Escola de Perdão e Reconciliação (EsPeRe). Em seguida, uma sessão de respiração e massagem guiada por Sérgio Araújo Junior e Marissandra Nicolau, do coletivo Jornada Autoconexão. A respiração seguiu o método Wim Hof e tem uma série de objetivos, como diminuir ansiedade, aumentar o oxigênio no corpo e baixar batimentos cardíacos. Logo após, foram formadas duplas para aplicação de massagem Thai Yoga, também com o intuito de gerar troca de afeto entre os presentes.

Participantes formaram duplas para aplicar a massagem Thai Yoga. Foto: Ângelo Alves.
Participantes formaram duplas para aplicar a massagem Thai Yoga. Foto: Ângelo Alves.

Na parte da tarde, logo após o almoço, houve um momento de “jogo de conexão”, com orientação de Jade Arantes, do Instituto Comunicação Não Violenta (CNV Brasil). Usando a brincadeira do espelho, na qual uma pessoa precisa imitar o movimento da outra, o jogo trabalhou o influenciar e ser influenciado. Logo após, aconteceu a primeira apresentação teatral do dia, com jovens do projeto Segundo Sol, do CEDECA, que abordaram o combate à transfobia, respeito, tolerância e acolhimento. O projeto Entre Lugares, do Museu da Maré, levou uma cena apresentada em seu Festival de Cenas Curtas: com quatro jovens no elenco, foi apresentada A Revolução da América do Sul, de Augusto Boal, que foi fortemente aclamada pelo público no local. Além de Henrique Mello, Re Carvalho, Jhon Gresco e Raquel Marreiro, atores da peça, ainda houve a apresentação de poesias autorais de Larissa Vieira, também aluna do projeto.


Jogo do Espelho treinou o influenciar e ser influenciado. Foto: Walter Mesquita.
Jogo do Espelho treinou o influenciar e ser influenciado. Foto: Walter Mesquita.

Apresentação de jovens do Segundo Sol dramatizou cenas de intolerância e acolhimento. Foto: Walter Mesquita.
Apresentação de jovens do Segundo Sol dramatizou cenas de intolerância e acolhimento. Foto: Walter Mesquita.

Larissa Vieira levou suas poesias autorais para o evento. Foto: Ângelo Alves.
Larissa Vieira levou suas poesias autorais para o evento. Foto: Ângelo Alves.

Jovens do Entre Lugares reproduziram uma feira em cena da peça A Revolução da América do Sul. Foto: Ângelo Alves.
Jovens do Entre Lugares reproduziram uma feira em cena da peça A Revolução da América do Sul. Foto: Ângelo Alves.

O dia terminou bem animado, com mais apresentações de teatro, dança e circo. A Trupe Malungos, composta por 13 adolescentes do Se Essa Rua Fosse Minha, uniu a dança a movimentos de circo com muito contorcionismo, perna de pau, corda e outros recursos que tiraram o fôlego do público. Por fim, apresentaram uma coreografia também sete adolescentes da Pastoral do Menor, mostrando habilidade nas danças de Baile Charme.


Trupe Malungos apresentou um show de contorcionismo e dança. Foto: Ângelo Alves.
Trupe Malungos apresentou um show de contorcionismo e dança. Foto: Ângelo Alves.

Jovens da Pastoral do Menor levaram coreografia de Baile Charme para o pátio do SER. Foto: Ângelo Alves.
Jovens da Pastoral do Menor levaram coreografia de Baile Charme para o pátio do SER. Foto: Ângelo Alves.

O Dia de Conexão pela Paz foi finalizado com muita música, colocando todo mundo pra dançar ao final, e mais trocas e conversas na expectativa do próximo encontro.

Comments


bottom of page