
Foto: Joel Luiz
Ontem, 06 de maio, moradores da favela do Jacarezinho tiveram suas casas invadidas e reviradas pela polícia civil do município do Rio de Janeiro em uma operação ILEGAL. A entrada de 200 homens armados e nove horas de operação deixaram um cenário de terror. Uma pessoa assassinada pela polícia dentro do quarto de uma criança. Um total de 24 civis assassinados e um militar. Isso tudo no meio de uma pandemia com 417 mil mortes, em números oficiais, de uma doença para a qual já existe vacina. As motivações são injustificáveis. O sentimento de revolta e de desesperança nos consome. São diversas e corriqueiras as situações surreais pelas quais nós faveladas e favelados passamos, mas que nunca iremos aceitar como normais. Nós, pessoas comprometidas a denunciar a violência policial e de Estado, a marginalização que faz com que a vida na favela seja considerada sem valor, prestamos toda a nossa solidariedade aos familiares das vítimas e a todos os moradores do Jacarezinho. O luto vira luta. Seguimos! Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) 07 de maio de 2021
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